Astrônomos detectam estrela engolindo planeta de uma só vez, seria uma destruição na galáxia:

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Representação artística mostra estrela abocanhando de uma só vez um planeta do tamanho de Júpiter, o maior do nosso Sistema Solar. — Foto: K. Miller, R. Hurt/Caltech/IPAC via AP

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Por Associated Press

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De acordo com os cientistas, fenômeno ocorreu entre 10.000 e 15.000 anos atrás, quando a estrela tinha cerca de 10 bilhões de anos.

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Pela primeira vez, cientistas capturaram uma estrela engolindo de uma só vez um planeta. As novas observações foram reveladas por astrônomos, nesta quarta-feira (3), em estudo publicado na revista “Nature”.

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Segundo os cientistas, o planeta em questão era um gigante gasoso do tamanho de Júpiter – ou até mesmo maior. Já o astro é parecido com o Sol e estava inchando à medida que envelhecia por eras a fio, até que finalmente ficou tão grande que engoliu o planeta próximo da sua órbita.

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Embora houvesse sinais anteriores de outras estrelas destruindo planetas, esta foi a primeira vez que a própria devoração foi observada, de acordo com o estudo.

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Prévia do futuro (distante) da Terra

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Os cientistas apontam que o fenômeno observado é uma prévia sombria do que acontecerá com a Terra quando o nosso Sol se transformar em uma estrela gigante vermelha, engolindo o nosso planeta.

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“Se serve de consolo, isso acontecerá em cerca de 5 bilhões de anos”, disse o coautor do estudo Morgan MacLeod, da instituição norte-americana Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.

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Ainda de acordo com os cientistas, esta “ceia galáctica”:

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  • Aconteceu entre 10 mil e 15 mil anos atrás, perto da constelação de Aquila;
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  • A estrela “devoradora” tinha cerca de 10 bilhões de anos;
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  • No fenômeno, houve uma rápida explosão de luz quente quando o planeta foi engolido, seguida por um fluxo duradouro de poeira brilhando intensamente na energia infravermelha fria.
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O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Kishalay De, detectou a explosão luminosa em 2020 enquanto revisava varreduras do céu feitas pelo Observatório Palomar do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos. Foram necessárias observações adicionais e análise de dados para desvendar o mistério: em vez de uma estrela engolir sua estrela companheira, esta havia devorado seu planeta.

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Dada a vida de bilhões de anos de uma estrela, o jantar em si foi bastante breve – ocorrendo essencialmente de uma só vez, disse Mansi Kasliwal, do Caltech, que fez parte do estudo.

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