‘A Justiça já decidiu, ele cometeu e pagou’, diz advogado que defendeu Cuca

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© Getty / POR FOLHAPRESS / ESPORTE TÉCNICO-CUCA / EDUARDO SOMBINI

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“Não estou defendendo nem acusando ninguém no processo, a Justiça já decidiu, mas o Cuca não pode trabalhar mais. Ele cometeu e pagou. Claro que respeito a opinião de todas as pessoas que estão se manifestando, mas acho que estão fazendo um achaque”, diz Cacalo.

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O advogado Luiz Carlos Silveira Martins, conhecido como Cacalo, classifica como “achaque” o tratamento dado a Cuca pela condenação sofrida pelo hoje técnico e ex-jogador do Grêmio, em 1987.

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“Não estou defendendo nem acusando ninguém no processo, a Justiça já decidiu, mas o Cuca não pode trabalhar mais. Ele cometeu e pagou. Claro que respeito a opinião de todas as pessoas que estão se manifestando, mas acho que estão fazendo um achaque”, diz Cacalo.

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Agora o Cuca não pode mais trabalhar porque as meninas do Corinthians, as meninas de não sei quem, poxa vida… Cada um que siga a sua vida, deixa o cara trabalhar. Ele não fugiu, ele foi julgado. Por que o cara tem que ter a vida atrapalhada eternamente por um equívoco?”

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Cacalo era vice-presidente jurídico do Grêmio quando Cuca e outros três jogadores do clube foram presos na Suíça, em julho de 1987, acusados de abuso sexual de uma adolescente de 13 anos.

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Ele viajou ao país para defendê-los e obteve a soltura dos jogadores um mês depois. Cuca, Henrique Etges, Fernando Castoldi e Eduardo Hamester pagaram fiança, voltaram ao Brasil e, em 1989, foram julgados e condenados na Suíça.
Hoje, ele diz considerar totalmente despropositada a repercussão que o caso adquiriu desde a contratação de Cuca como técnico pelo Corinthians em 20 de abril -sob intensa pressão da torcida, o treinador deixou o cargo uma semana depois.

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Ao rememorar o período em que esteve na Suíça defendendo os atletas, o advogado diz que é preciso entender que o crime de importunação sexual tinha outra tipificação jurídica no país europeu e não se confunde com o atual entendimento de estupro no Brasil.

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“Os tempos mudaram, são 37 anos. Não posso nem te dizer como seria hoje, mas foi uma situação muito distinta na época”, afirma.

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“Felizmente, nós tivemos um resultado favorável, porque o pedido da Procuradoria foi uma pena muito maior. Eles foram condenados não por estupro.”

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Ele considera que o treinador cometeu um lapso de memória ao falar ter sido julgado à revelia. Segundo o advogado, o processo correu o trâmite normal, com acompanhamento do departamento jurídico do Grêmio.

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