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Serguei Aksionov afirmou que houve uma explosão em um depósito de munição no centro da Crimeia, a cerca de 180 km da ponte, sem mencionar vítimas.
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© Carl Court/Getty Images / Notícias ao Minuto Brasil / POR FOLHAPRESS / POR SRS
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MUNDO UCRÂNIA-RÚSSIA
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Menos de uma semana depois de ser alvo de uma explosão, a ponte da Crimeia voltou a ser fechada nesta sexta-feira (21) após um ataque a drone na península atribuído pela Rússia à Kiev. Enquanto isso, um bombardeio no sudeste da Ucrânia matou um jornalista russo e feriu outros três neste sábado (22), segundo o Ministério da Defesa de Moscou.
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As informações vindas da Crimeia são do governador instalado na península pela Rússia -o país tomou o território da Ucrânia em 2014, oito anos antes de iniciar a guerra contra Kiev, em fevereiro do ano passado. Serguei Aksionov afirmou que houve uma explosão em um depósito de munição no centro da Crimeia, a cerca de 180 km da ponte, sem mencionar vítimas.
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Autoridades isolaram um raio de cinco quilômetros na região e suspenderam brevemente o tráfego na ponte. Imagens compartilhadas pela mídia estatal mostraram uma espessa nuvem de fumaça cinza no local.
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A interrupção do tráfego na ponte, que serve de elo logístico para as forças de Moscou, ocorre cinco dias depois de o segundo ataque à construção durante a guerra matar duas pessoas e danificar um trecho da estrada. Na ocasião, um casal que estava em um carro morreu e a filha de 14 anos deles ficou ferida.
A explosão, provocada por um drone submarino, ocorreu horas antes de os russos deixarem o acordo que permitia a exportação de grãos de Kiev pelo mar Negro. A ponte é o maior símbolo da absorção da Crimeia pelo Kremlin, ocorrida na esteira da derrubada do governo pró-Moscou em Kiev.
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O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse nesta sexta que a ponte era um alvo legítimo. “Essa é a rota usada para alimentar a guerra com munições e isso está sendo feito diariamente”, disse o líder. Por isso, Moscou está em alerta máximo para incidentes na região.
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Um canal oficial da Rússia no Telegram pediu aos moradores da península para não entrarem em pânico em caso de alarme, e um conselheiro do governador da Crimeia alertou as pessoas para não postarem imagens de infraestrutura crítica da ponte na internet.
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“Lembre-se de que um vídeo postado na internet de instalações militares ou de outras instalações críticas é trabalho para o inimigo”, disse Oleg Kriutchkov. Ele pediu ainda que os autores dessas postagens sejam denunciados ao Ministério do Interior ou ao serviço de segurança da Rússia.
A 300 km dali, na cidade ucraniana de Zaporíjia, três jornalistas russos foram feridos e um foi morto, segundo o Ministério de Defesa de Moscou.
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Eles haviam sido retirados do campo de batalha, mas um correspondente da agência russa de notícias RIA, Rostislav Zhuravlev, morreu durante a viagem, segundo a pasta. Os outros estão em estado grave, mas estável. “Não há risco de vida. Eles estão recebendo todos os cuidados médicos necessários”, disse o ministério. A RIA confirmou que seu correspondente foi morto enquanto fazia uma reportagem na vila de Piatikhatki.
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O Ministério da Defesa disse que a Ucrânia usou bombas de fragmentação no incidente, embora não tenha fornecido evidências da alegação. Kiev recebeu a controversa munição dos EUA este mês -mais de 120 países proíbem a fabricação, venda e uso de bombas desse tipo. As bombas cluster, como também são chamadas, espalham explosivos menores no solo que, se não explodem, ficam no ambiente como minas terrestres. A Ucrânia disse repetidamente que seu uso será limitado ao campo de batalha.
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