O ex-jogador do Flamengo Paulo Sérgio está no Time de futebol sudanês, ele criticou o governo brasileiro na tratativa de retirar os cidadãos brasileiros do país africano; …

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Brasileiros reclamam da assistência prestada pelo governo brasileiro. Itamaraty disse que registrou a presença de 16 brasileiros na capital do Sudão; 15 já deixaram a região conflagrada.

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Por Rafael Nascimento, g1 Rio

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Ao menos 10 brasileiros, cinco deles cariocas, que fazem parte do Al-Merreikh, time de futebol sudanês, começaram a deixar a capital Cartum, no começou da tarde de domingo (23) em um ônibus alugado. Eles afirmam que o Itamaraty não deu nenhum suporte para que os cidadãos brasileiros deixassem a região que vive um conflito desde o último dia 15 de março.

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Segundo os brasileiros, foi o time de futebol que alugou o ônibus, que os levarão até a divisa com o Egito. O Itamaraty , por sua vez, disse que registrou a presença de 16 brasileiros na capital do Sudão e que 15 já deixaram a região conflagrada. (Veja mais sobre o posicionamento do Itamaraty abaixo)

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Imagens de satélite mostram destruição provocada por conflito no Sudão
Os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) concordaram com uma trégua de 72 horas em confrontos armados no Sudão por razões humanitárias, nesta sexta-feira (21). A suspensão dos conflitos começou às 6h do horário local (1h em Brasília) deste sábado (22).

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O ex-jogador do Flamengo Paulo Sérgio está entre os atletas que deixaram o país. Mais cedo, antes de embarcar, ele criticou a postura do governo brasileiro na tratativa de retirar os cidadãos brasileiros do país africano.

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“Não foi o governo brasileiro que conseguiu o ônibus que vai levar a gente para uma cidade afastada daqui, onde iremos dormir e viajar para o Egito amanhã. Esse ônibus foi fretado pelo clube. O governo brasileiro foi omisso”, destacou.

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No momento em que o grupo embarcava no ônibus, um grupo de rebeldes cruzou com os brasileiros.

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No Brasil, a mulher de Paulo Sérgio, a empresária Blanca Bullos, destacou que “é um alívio” saber que o marido e os outros colegas de time deixaram a capital sudanesa. No entanto, ela criticou a postura da diplomacia brasileira na tratativa para retirá-los do país.

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“É um alívio saber que eles estão saindo de lá. Mas, é um absurdo como foi tratado tudo isso. É uma falta de respeito e uma incompetência do governo brasileiro. Eles deixaram lá a própria representante do país. Um representante das Relações Exteriores mandou um áudio para os meninos para que eles cuidassem da funcionária. É muito absurdo tudo isso”, disse Blanca.

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O grupo de jogadores brasileiros viajarão por cerca de 24 horas até a fronteira com o Egito. Eles devem chegar ao local na tarde desta segunda-feira (23). Paulo Sérgio deverá voltar para o Brasil durante os próximos dias. Ele, nascido e criado no Tavares Bastos, mora em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

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O que diz o Itamaraty
O g1 questionou o Itamaraty sobre as criticas dos brasileiros em relação à assistência do Governo do Brasil. No entanto, o órgão não respondeu sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

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Apesar disso, o órgão enviou uma nota em que diz que “o governo brasileiro segue empreendendo esforços para retirar todos os brasileiros em território sudanês tão logo quanto possível”. Ainda de acordo com o comunicado, “estabeleceu-se como prioritária a retirada dos brasileiros que se encontravam na capital, Cartum, onde houve grande parte dos conflitos nos últimos dias”.

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O Ministério das Relações Exteriores afirmou na tarde deste domingo (23) que registrou a presença de 16 brasileiros na capital do Sudão. Desse total, 15 já deixaram a cidade nas últimas horas. De acordo com o governo brasileiro, entre elas 3 crianças que saíram da cidade “em companhia do pai, em comboio da ONU para o leste do país”.

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Segundo o governo brasileiro, “resta um cidadão na capital, que se presumia poder ser evacuado esta manhã, o que acabou não sendo possível. Encontra-se em segurança e aguardando orientações”.

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O Itamaraty sustenta que “o governo brasileiro chegou a viabilizar evacuação mais ampla em coordenação com a ONU e com países europeus, que não pôde ser concretizada por questões de deslocamento e segurança”.

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Por fim, o comunicado diz que “o Brasil permanece em estreito contato com a ONU e com outros governos com nacionais no Sudão e continua a monitorar a situação dos demais brasileiros no país, que por estarem em localidades não conflagradas, estão em situação de menor risco relativo”.

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